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abr 18

Lucy concedeu uma entrevista ao site Collider, onde falou um pouco sobre seu novo filme, Truth Or Dare e sua série na CW, Life Sentence. Confira traduzido abaixo:

Dirigido por Jeff Wadlow e produzido por Jason Blum, o thriller sobrenatural Truth Or Dare, conta a história de um grupo de amigos – Olivia (Lucy Hale), Lucas (Tyler Posey), Markie (Violet Beane), Brad (Hayden Szeto), Penelipe (Sophia Ali) e Tyson (Nolan Gerard Funk) – que fazem uma viagem de último ano da faculdade para o México antes de tomarem rumos diferentes. Enquanto estão lá, eles jogam o que acham que é um jogo inofensivo de verdade ou desafio, mas o jogo os segue até em casa e os forçam a continuar jogando, os levando a revelar verdades que podem virar seus mundos de cabeça para baixo e desafios que podem levar a morte, ou eles sofrem as consequências.

Com a divulgação do filme em Los Angeles, o Collider teve a oportunidade de sentar com a atriz Lucy Hale e conversar sobre o porque dela achar que Truth Or Dare foi único, se ela prefere verdade ou desafio quando se trata de jogar, como ela se sentiu quando viu como ficaria quando sua personagem é possuída, e sua reação no final. Ela também falou sobre descobrir o que fazer quando PLL acabou, porque ela quis fazer Life Sentence, e o que ela mais gostou em interpretar essa personagem.

Collider: Esse foi um filme muito divertido!
Lucy Hale: Oh, bom, estou grata! Obrigada! É divertido ver com um grupo de pessoas porque é uma experiência. É uma coisa divertida de se fazer, então estou grata que você gostou.

Você teve a mesma experiência quando leu o script? Parecia dessa maneira?
Hale: Foi bem divertido. Eu li como uma coisa bem bagunçada e distorcida e divertido e engraçado, e eu achei que era inteligente, mas tem uns assuntos pesados. Tocamos no assunto suicídio e sair do armário para seus pais. Cada um desses personagens tem um segredo sombrio que os come por dentro. Eu achei que foi interessante que o jogo é o que os força a serem seus mais verdadeiros seres. Acho que foi um filme único. Eu li vários scripts e vários deles não são ótimos, mas achei que esse era legal. Eu sabia que era um risco, mas está valendo a pena, então é ótimo.

Quando se trata do jogo verdade ou desafio, você é alguem que prefere a verdade ou o desafio?
Hale: Sempre a verdade. Não é que eu não seja espontânea. Eu gosto de fazer coisas divertidas. Mas se você disser desafio, você está pedindo por isso.

Eu amo o quão real as amizades parecem porque esse grupo claramente se preocupa um com o outro, mas também tem um pouco de brigas, o que deixa mais realista. Quando você está interpretando uma parte desse grupo de amigos, é um pouco tenso até que vocês tenham a chance de se conhecer?
Hale: Esse sempre é o desafio. Você tem que fingir a química. Nenhum de nós realmente se conhecia antes disso. Foi instantâneo que nos entendemos rápido. Tem personagens que deixar a amizade interessante, como o personagem Tyson, que é um babaca e tem uma relação de amor e ódio com a minha personagem. Até entre Olivia e Markie, elas são como irmãs e elas brigam. Eu acho que muito disso é da escrita. A escrita fez o trabalho pela gente, mas nos entendemos. Eu não senti que tivemos que forçar alguma coisa, na verdade. Foi como se fossemos amigos por um bom tempo, o que deixou nosso trabalho mais fácil.

Qual foi o item do set que você achou mais divertido ou excitante, e teve algo que foi mais desafiador para fazer?
Hale: Definitivamente a parte mais desafiadora foi a cena da cobertura. Não era na cobertura, eu só estava correndo na volta e estávamos jogando móveis. Eu estava tão dolorida de todos os móveis. Eu juro, fizemos isso umas 150 vezes. Eu estava tão dolorida. Então, tivemos os drones. Foi uma sequência de quatro dias. Teve esse carro que eles não me deixaram fazer. Eu queria fazer a cena, mas eles não me deixaram. A mais difícil de assistir para mim foi a da quebra do pescoço. Eu nem sei como eles fizeram. Não sei como fizeram ficar tão real. Mas, a sequência da cobertura foi um desafio para todos.

O que você pensou quando se viu possuída?
Hale: Você não vai acreditar em todas as mensagens de texto que recebi dos meus amigos, com aquela cena da minha cara.

Não é tão assustados, mas o suficiente para ser sinistro.
Hale: É por isso que funciona. Jeff, nosso diretor, teve essa ideia de mudar o rosto de todo mundo. Eu já pareço com um desenho animado, na verdade. Eu sinto que tenho olhos anormalmente grandes. Algumas pessoas se perguntaram, “Porque Lucy está tão estranha nesse filme?”, sem perceber que é um rosto distorcido. É por isso que achei tão inteligente. Se você fosse longe demais ia ficar clichê e não ia funcionar, mas é uma versão distorcida de quem eles são. São os olhos da morte – os olhos do demônio – e isso me pegou. Eles fizeram um bom trabalho com isso.

Acho que essa imagem vai me perseguir mais do que qualquer uma das cenas de morte.
Hale: Oh, que bom!

[SPOILER, SE NÃO GOSTA NÃO LEIA] Como você se sentiu sobre a maneira que o filme termina e o fato que Olivia toma uma decisão que muda tudo?
Hale: E vai contra tudo o que ela acredita. É uma ótima virada para a primeira pergunta que ela recebe no jogo. Ela se abre para mais pessoas. Isso vai mostrar o quanto ela ama sua melhor amiga, e isso deixa aberto para um segundo filme, se eles quiserem fazer isso.

E isso também parece um pouco egoísta.
Hale: É mas não é. Me fez pensar, “O que eu faria nessa situação?” Quando ela recebe a pergunta, no jogo inofensivo de verdade o desafio, ela fica meio, “Eu faria a coisa nobre.” Mas quando está valendo, não é isso que acontece.

Você passou muitos anos em PLL, então foi direto fazer outra série de TV, Life Sentence. Teve muita coisa que a levou a tomar essa decisão, ou era uma personagem que você não podia deixar passar?
Hale: PLL estava acabando, e eu não sabia o que fazer depois. Eu estava surtando porque fiquei meio, “Oh, meu Deus, o que você quer dizer com não vamos trabalhar mais? O que vou fazer?!” Eu pensei, “Talvez eu tire umas férias.” Eu tinha uma lista de coisas que eu podia fazer. Mas então, eu fui apresentada a essa ideia que eu pensei que era muito inteligente e nada que eu tinha ouvido antes. Então, eu li o script e se grudou em meu coração e eu fiquei meio, “Eu preciso fazer isso. Eu preciso fazer essa personagem. Eu tenho que fazer parte dessa história.” E aconteceu tão imediatamente depois que PLL terminou as filmagens. Eu não tive um momento para sentar e digerir o fim da série, o começo de algo novo, porque tudo aconteceu tão rápido. Foi legal fazer algo totalmente diferente do que eu estava fazendo pelos últimos anos.

Foi mais fácil ou você sentiu que foi uma grande mudança?
Hale: Foi legal continuar trabalhando porque atuar é um músculo e às vezes você perde um pouco. Foi um ótimo desafio mostrar um lado diferente de mim. Foi muito animador trazer essa história para o mundo e uma nova personagem que eles me deram a liberdade criativa para criar. Eu nunca pude fazer isso antes.

O que você mais gostou sobre interpretar essa personagen?
Hale: O que eu mais gosto nela é que ela recebeu as piores notícias possíveis, e então recebe as melhores notícias possíveis. Ela faz tudo com um ótimo senso de humor e ela é alguém que eu me esforço para ser mais parecida. Todos entendemos o sentimento de estar perdidos e não saber quem somos, e eu respeito que ela está assim. Ela é um fracasso atrasado. Ela está descobrindo as coisas um pouco depois na vida. Ela é como um cachorrinho perdido, mas está descobrindo. Ela é divertida de interpretar.

Fonte: Collider

Lucy Hale Brasil • Layout por Lannie D